quinta-feira, 26 de março de 2009
Marcelo Yuca
A minha alma
Está armada e apontada
Para a cara do sossego
Pois paz sem voz
Não é paz, é medo
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz
As grades do condomínio
São pra trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que está nessa prisão
Me abrace, me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe
Sentar na poltrona
Num dia de domingo
Procurando novas drogas de aluguel
Nesse vídeo coagido
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
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2 comentários:
É fantástica essa ´letra.
Abraços
Gostei do poema, adjacente encerra questões muito pertinentes, fruto da sociedade actual.
Daniel
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