terça-feira, 24 de março de 2009
Antônio Bivar
" Era uma vez, mas eu me lembro como se fosse agora. Eu queria ser trapezista, minha paixão era o trapézio. Me atirava do alto na certeza que alguém segurava-me as mãos não me deixando cair. Era lindo, mas eu morria de medo, tinha medo de tudo quase: cinema, parque de diversão, de circo, ciganos, aquela gente encantada que chegava e seguia. Era disso que eu tinha medo. Do que não ficava pra sempre. Era outra vez outro parque, outro circo, ciganos e patinadores..."
Texto de Antônio Bivar, extraído do disco Drama 3°Ato/1973 de Maria Bethânia.
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3 comentários:
"...outro parque, outro circo, ciganos e patinadores..." - ainda que a vida se repita na originalidade de casa autor.
Temos um mundo cheio de diversão em cada alma....
menina que post feliz ,
levou-me aos tempos do vinil
de andanças, buscas e fugas
e ainda resta um medo do que não fica para sempre, abraços
virgínia
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