sexta-feira, 20 de março de 2009
Manuel Bandeira
Um vaga-lume abateu sobre as hortênsias e ali ficou luzindo misteriosamente
À parte as águas de um córrego contavam a eterna história sem começo nem fim.
Havia uma paz em tudo isso...
Tudo isso era tão tranquilo... tão simples... E deverias dizer que foi o teu momento mais feliz...
Teu corpo,
A única ilha
No oceano
Do meu desejo.
De tudo o que não sou, gozo tudo o que invejo.
— Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples.
Um dia serei feliz?
Sim, mas não há de ser já.
É o silêncio da tua carne.
da tua carne de âmbar, nua,
Quase a espiritualizar-se.
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 19 de abril de 1886 — Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1968) foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.
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2 comentários:
Mari,
Obrigada pela visita, pelas palavras.
Um delicia seu cantinho.
Vou voltar sempre.
Abraços
VERDADEIROS AMIGOS SÃO COMO ESTRELAS
NEM SEMPRE OS VÊ, MAS SABE QUE ESTÃO LÁ....
UM ABRAÇO E BOM FINAL DE SEMANA
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