terça-feira, 29 de junho de 2010
J Quest
"Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua, qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria em estar vivo" - Só hoje!"
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Adriana Calcanhoto
Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...
Adriana Calcanhoto
...Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Nando Reis
"...No meu coração fiz um lar
o meu coração é o teu lar
e de que me adianta tanta mobília
se você não está comigo?..."
o meu coração é o teu lar
e de que me adianta tanta mobília
se você não está comigo?..."
Marisa Monte
" Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu pensar em você
Isso me acalma
Me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver..."
Deixa eu pensar em você
Isso me acalma
Me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver..."
terça-feira, 22 de junho de 2010
Charlie Brown Jr
domingo, 20 de junho de 2010
José Saramago
sábado, 19 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Hilda Hilst
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Legião Urbana
terça-feira, 15 de junho de 2010
Comer, Rezar & Amar
"...Ela diz que as pessoas tendem a pensar universalmente q a felicidade é um golpe de sorte, algo que talvez lhe aconteça se você tiver sorte suficiente, como o tempo bom. Mas não é assim que a felicidade funciona. A felicidade é consequencia de um esforço pessoal. Você luta por ela, faz força para obte-la, insiste nela, e algumas vezes viaja o mundo à sua procura. Você precisa participar o tempo todo das manifestações de suas próprias bênçãos. E, uma vez alcançado um estado de felicidade, nunca deve relaxar em sua manutenção, deve fazer um esforço sobre-humano para continuar para sempre nadando contra a corrente rumo a essa felicidade, para permanecer flutuando em cima dela. Se não fizermos isso, seu contentamento interno irá se esvair. É muito fácil rezar quando se está passando por um momento difícil, mas continuar a rezar mesmo quando a sua crise já passou é como um processo de selamento, que ajuda sua alma a se aferrar às coisas boas que conquistou."
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Comer, Rezar & Amar
domingo, 13 de junho de 2010
Miguel Torga
Devo à paisagem as poucas alegrias que tive no mundo. Os homens só me deram tristezas. Ou eu nunca os entendi, ou eles nunca me entenderam. Até os mais próximos, os mais amigos, me cravaram na hora própria um espinho envenenado no coração. A terra, com os seus vestidos e as suas pregas, essa foi sempre generosa. É claro que nunca um panorama me interessou como gargarejo. É mesmo um favor que peço ao destino: que me poupe à degradação das habituais paneladas de prosa, a descrever de cor caminhos e florestas. As dobras, e as cores do chão onde firmo os pés, foram sempre no meu espírito coisas sagradas e íntimas como o amor. Falar duma encosta coberta de neve sem ter a alma branca também, retratar uma folha sem tremer como ela, olhar um abismo sem fundura nos olhos, é para mim o mesmo que gostar sem língua, ou cantar sem voz. Vivo a natureza integrado nela. De tal modo, que chego a sentir-me, em certas ocasiões, pedra, orvalho, flor ou nevoeiro. Nenhum outro espectáculo me dá semelhante plenitude e cria no meu espírito um sentido tão acabado do perfeito e do eterno. Bem sei que há gente que encontra o mesmo universo no jogo dum músculo ou na linha dum perfil. Lá está o exemplo de Miguel Angelo a demonstrá-lo. Mas eu, não. Eu declaro aqui a estas fundas e agrestes rugas de Portugal que nunca vi nada mais puro, mais gracioso, mais belo, do que um tufo de relva que fui encontrar um dia no alto das penedias da Calcedónia, no Gerez. Roma, Paris, Florença, Beethoven, Cervantes, Shakespeare...
sábado, 5 de junho de 2010
Vinicius de Moraes
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Alceu Valença
"Eu sei que é junho, o doido e gris seteiro
Com seu capuz escuro e bolorento
As setas que passaram com o vento
Zunindo pela noite, no terreiro
Eu sei que é junho!
Eu sei que é junho, esse relógio lento
Esse punhal de lesma, esse ponteiro,
Esse morcego em volta do candeeiro
E o chumbo de um velho pensamento
Eu sei que é junho, o barro dessas horas
O berro desses céus, ai, de anti-auroras
E essas cisternas, sombra, cinza, sul
E esses aquários fundos, cristalinos
Onde vão se afogar mudos meninos
Entre peixinhos de geléia azul
Eu sei que é junho!"
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