domingo, 7 de dezembro de 2008
Ramos Rosa
"Para um amigo
Tenho sempre um relógio esquecido
Em qualquer fundo de algibeira
Mas esse relógio
não marca o tempo inútil
São restos de tabaco e ternura rápida
É um arco-íris de sombra quente e trêmula
É um copo de vinho
Com o meu sangue
E o sol"
Ramos Rosa é um dos grandes poetas portugueses contemporâneos.
para ele, escrever é, sempre, a necessidade de respirar as palavras e de às palavras fornecer o frémito do ser, os pulmões do sonho, e, com elas, criar a dádiva do poeta.
imagem tirada da net.
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Um comentário:
Parabéns, Mari.
Seu blog é uma interessantíssima mistura de coisas das quais gostei muito.Você tem um excelente gosto literário. Continue!
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