segunda-feira, 17 de maio de 2010
Vanda Paz
Sempre te escrevo,
sempre te entrego palavras
que adormecem ao vento.
Talvez algumas te beijem
na madrugada dos teus lábios
e outras te abracem
com o orvalhar dos teus olhos.
Não te chego, não te toco,
por vezes não sei se existo em ti.
Sei
que hoje encontrei o mar
que ouviu o silêncio de nós dois
e a duna que guarda
um segredo com asas,
num céu aberto e proibido.
Ambos se encontravam lá,
tal como eu, a pensar em ti.
Em breve estarei no teu olhar
e tu de mãos dadas com o meu sorriso.
Não sei se escorregaremos
em lençóis de silêncios
ou se nos tentaremos a mergulhar
neste mar que nos rodeia.
Aguardo-te
com o desejo de te voltar a ter em mim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário