sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Caio Fernando de Abreu


"... Uma tontura me subiu pela cabeça. De dentro das casas, das árvores
e das nuvens, as sombras e os reflexos guardados espiavam, esperando
que eu olhasse outra vez direto para o sol. Mas ele já tinha caído no rio. Durante
a noite os pontos de luz dormiam quietos, escondidos, guardados no meio das coisas.
Ninguém sabia. Nem eu..."

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