ESPERA
Esperei-te toda a noite
Em crescente exaltação;
Os meus braços te acenavam,
Os meus lábios te chamavam,
E enquanto esperava, em vão,
Os ramos garajutavam,
Ao luar, teu nome no chão.
Quando veio a madrugada,
Eu tinha a face molhada...
Era de orvalho? Não sei.
Se a água do orvalho é salgada,
Foi engano. Eu não chorei.
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